Nesta terça-feira, 6 de maio de 2025, o presidente do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da AMUNESC (CIM-AMUNESC) e prefeito de Itapoá, Jefferson “Jefinho” Garcia, participou de uma importante etapa para o avanço do projeto da ponte sobre a Baía da Babitonga, que pretende ligar a região do Vigorelli, em Joinville, à Vila da Glória, em São Francisco do Sul.
A reunião aconteceu às margens do Vigorelli, onde hoje opera a principal balsa entre Joinville e São Francisco do Sul. O encontro marcou o início oficial do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que será conduzido pela empresa INFRAS Engenharia, com apoio da CARUSO Ambiental.
Além de Jefinho, estiveram presentes representantes de Joinville, Itapoá, São Francisco do Sul e Garuva, bem como engenheiros, técnicos e especialistas que irão conduzir os estudos que embasam a futura obra.
O que é o EVTEA?
O EVTEA é uma das etapas fundamentais para obras de grande porte. O estudo analisará diferentes aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais para definir a viabilidade e a melhor alternativa de construção da ponte, considerando impactos, acessos, e o custo-benefício para a população da região.
Segundo Mateus Lone, diretor da Infras Engenharia e coordenador da equipe responsável pelo EVTEA, o projeto será executado seguindo todas as etapas descritas no edital. “O edital foi muito bem elaborado pelo consórcio AMUNESC. A nossa função agora é conduzir o trabalho de forma técnica e responsável, considerando todas as alternativas possíveis”, declarou.
Jefinho destaca importância regional do projeto
Durante a entrevista, o prefeito Jefinho enfatizou os impactos positivos que a ponte poderá trazer para a mobilidade regional, turismo e desenvolvimento econômico dos municípios envolvidos.
“Esse projeto vai ser uma redenção para a mobilidade na nossa região. Vai facilitar o escoamento da produção, estimular o turismo e ligar com mais eficiência Itapoá à Costa do Encanto e Joinville. É uma grande conquista”, afirmou Jefinho.
Outras localizações ainda serão estudadas
Apesar de a reunião ter ocorrido no local da atual balsa, Mateus Lone destacou que o ponto de travessia definitivo ainda não está escolhido. O estudo considerará outras possibilidades com base nos levantamentos iniciais.
“Pode ser que aqui (Vigorelli) não seja o melhor local. Ainda não é possível afirmar. Avaliaremos várias alternativas para garantir a melhor opção para a cidade e para a região”, reforçou o engenheiro.
Impacto nas comunidades e meio ambiente serão considerados
Um dos principais focos do estudo será entender os impactos socioambientais da obra. A empresa CARUSO ficará responsável por avaliar os efeitos da construção nas comunidades e no ecossistema da Baía da Babitonga.
“Queremos um projeto que beneficie todos e não apenas um segmento. O impacto será estudado com responsabilidade social e ambiental”, afirmou Mateus.
Estudo já começou e terá prazo de 18 meses
Desde o dia 4 de maio, a equipe da INFRAS já percorre a região com profissionais especializados em diversas áreas. O prazo estimado para conclusão do EVTEA é de 18 meses.
“É um projeto multidisciplinar. Temos especialistas em infraestrutura, impacto ambiental, acessos e engenharia da ponte. Só em acessos estamos falando de mais de 30 km de estudo”, explicou o coordenador.
A obra da ponte é aguardada há décadas por moradores e empresários da região. Com o início do EVTEA, a esperança ganha um novo fôlego e dá o primeiro passo rumo a um futuro mais integrado e desenvolvido para o Litoral Norte de Santa Catarina.