O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registrou mais de 1 milhão de pedidos de reembolso de descontos não autorizados feitos por entidades associativas no segundo dia de funcionamento do sistema de consultas.
O balanço mais recente, com dados até às 17h desta quinta-feira (15), mostra que 1.051.238 de segurados formalizaram a contestação na plataforma Meu INSS ou pelo canal 135 de atendimento telefônico.
Outros 17.963 informaram que os descontos foram devidamente autorizados. O instituto começou a notificar na terça-feira (13) cerca de 9 milhões de aposentados e pensionistas que, agora, podem ver os descontos feitos e informar se eles foram autorizados ou não. Ao todo, os descontos feitos por 41 entidades associativas podem ser contestados.
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A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigam descontos feitos sem autorização em pagamentos do INSS. O esquema pode ter desviado R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. O governo ainda precisa diferenciar os descontos irregulares dos regulares nesse período.
O escândalo levou à demissão do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que tinha sido afastado do cargo por ordem judicial. Ele nega qualquer irregularidade e diz que atuou de acordo com as recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU). Pressionado, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que indicou Stefanutto para o cargo, pediu exoneração no início deste mês.
