As Forças de Defesa de Israel (FDI) decidiram que não permitirão que um navio com ativistas pró-Palestina que está viajando para a Faixa de Gaza se aproxime ou atraque no enclave, segundo relatado por uma fonte das FDI ao jornal The Jerusalem Post.
O navio Madleen partiu da ilha italiana da Sicília no domingo (1º), levando suprimentos de ajuda humanitária, e uma das ativistas a bordo é a sueca Greta Thunberg. A previsão é que a embarcação chegue à região de Gaza na semana que vem.
A fonte disse ao Jerusalem Post que o ministro da Defesa, Israel Katz, deve anunciar decisões a respeito ainda nesta quinta-feira (5).
A emissora estatal KAN News informou que o governo de Israel a princípio considerou permitir que o navio atracasse em Gaza, por considerar que não representava uma ameaça, mas depois voltou atrás.
Quando a viagem teve início, a eurodeputada francesa de esquerda Rima Hassan, de origem palestina, disse que estava a bordo do Madleen “porque silêncio não é neutralidade; é cumplicidade”.
“O povo palestino em Gaza está sendo massacrado e faminto, e o mundo está assistindo. Este navio transporta não apenas ajuda, mas também uma reivindicação: fim do bloqueio, fim do genocídio”, declarou Hassan.