O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, advertiu o Hamas nesta sexta-feira (30) que, se não aceitar os termos da proposta de trégua dos Estados Unidos, o grupo terrorista islâmico “será destruído”.
O plano de trégua, comunicado pelo enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 mortos em dois lotes, em troca de um cessar-fogo de 60 dias. Ele também menciona a entrega imediata de ajuda humanitária, incluindo a ajuda da ONU e do Crescente Vermelho.
“Os assassinos do Hamas são forçados a escolher: ou eles aceitam os termos do acordo de Witkoff para a libertação dos reféns ou serão destruídos”, disse Katz em nota.
A Casa Branca divulgou nesta quinta-feira (29) que Israel apoia sua proposta, enquanto o Hamas ainda está consultando outros grupos terroristas palestinos que também atuam em Gaza, como a Jihad Islâmica, conforme anunciou.
Poucas horas antes, Basem Naim, membro do escritório político do Hamas, havia dito que a última proposta, que tem aprovação israelense, “não atende a nenhuma das exigências justas e legítimas” dos habitantes da Faixa de Gaza, incluindo “o fim imediato das hostilidades e o fim da catástrofe humanitária”.
De acordo com fontes com acesso ao pacto citadas pela imprensa israelense, não há nenhuma exigência por escrito no novo documento para que Israel ponha um fim definitivo à ofensiva de guerra ou retire suas tropas da Faixa de Gaza.