Os líderes do G7 (grupo formado por EUA, Canadá, Itália, Reino Unido, França, Alemanha e Japão) divulgaram uma declaração na noite desta segunda-feira (16) expressando apoio a Israel em sua defesa e condenando a ameaça do Irã, considerado no documento uma “fonte de instabilidade e terror” no Oriente Médio.
O G7 reiterou sua posição de que Teerã “não deve, sob nenhuma circunstância, adquirir uma arma nuclear”, além de ter pedido uma solução para a crise e uma redução da escalada, incluindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
“Afirmamos que Israel tem o direito de se defender. Reiteramos nosso apoio à segurança de Israel”, disseram os líderes do G7 no comunicado.
O Irã respondeu ao posicionamento dos países que formam o G7, afirmando que eles ignoram a “flagrante agressão” de Israel contra seu território. Em um comunicado, Teerã pediu aos membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que “atuem agora” e detenham o “agressor”.
“A declaração dos líderes do G7 ignorou a agressão flagrante contra o Irã e os ataques ilegais contra nossa infraestrutura nuclear pacífica”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Ismail Baqaei, no X.
Israel e Irã têm trocado agressões desde a última sexta-feira. Nesta terça-feira, Teerã lançou um novo ataque com mísseis contra Israel, que fez soar os alarmes em grande parte do país, sem que tenham sido relatados incidentes pelos serviços de emergência israelenses.
O Exército emitiu um comunicado afirmando que “na última hora, vários mísseis foram lançados do Irã em direção ao Estado de Israel” e que “a maioria deles foi interceptada”.
