Mohamed Sabry Soliman, imigrante egípcio de 45 anos, foi indiciado nesta quinta-feira (5) por 118 crimes após atacar com coquetéis molotov e um lança-chamas improvisado uma manifestação pró-Israel na cidade de Boulder, no Colorado, no último domingo (1º). De acordo com informações atualizadas da mídia americana, 15 pessoas ficaram feridas neste ataque, incluindo uma idosa de 88 anos.
Soliman responde agora por 28 tentativas de homicídio em primeiro grau, uso de violência, crime de ódio e crueldade contra animais. Segundo o procurador do estado do Colorado, Michael Dougherty, “a magnitude das acusações reflete a gravidade do ato”. Ele explicou que “o acusado responde a tentativas de homicídio em primeiro grau por 14 vítimas diferentes. Se for condenado e as sentenças forem aplicadas de forma consecutiva, isso pode resultar em 48 anos de prisão estadual para cada uma das 14 vítimas, totalizando 672 anos”.
De acordo com informações, durante o ataque, Soliman gritou “Acabem com os sionistas!” e “assassinos”. A polícia informou que ele portava outros 16 artefatos explosivos que não foram detonados.
O agressor estava nos EUA em situação irregular, após ultrapassar o tempo permitido do visto de turista com o qual entrou no país. A esposa e os cinco filhos de Soliman também foram detidos, mas um juiz federal suspendeu temporariamente a deportação da família.
O ataque em Boulder ocorreu dias após outro episódio violento contra israelenses nos EUA. Em maio, dois funcionários da embaixada de Israel, Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Lynn Milgrim, de 26, foram assassinados a tiros em em Washington, D.C., por Elias Rodríguez, um militante de esquerda de 31 anos, em frente ao Museu Judaico da Capital. Rodríguez foi detido no local enquanto gritava “Palestina livre”
