Policial
Corpo de criança é encontrado em praia de Itapoá após incidente com correnteza
 
																								
												
												
											Na tarde de sábado (25/10), uma menina de 10 anos e outra criança foram arrastadas por correnteza na praia do bairro Pérola do Atlântico, em Itapoá (SC); a menina foi resgatada e encaminhada ao pronto-atendimento, enquanto o corpo de uma segunda criança foi localizado no domingo (26/10), ainda sem identidade divulgada.
Na tarde de sábado (25/10), por volta das 13h50, equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) atenderam chamado de um popular que presenciou duas crianças sendo arrastadas pela correnteza na praia do bairro Pérola do Atlântico, localizada no município de Itapoá, litoral norte catarinense. Uma das vítimas, uma menina de 10 anos, foi retirada da água por banhistas e socorrida pelos bombeiros no local. Ela não apresentava sinais de afogamento e foi encaminhada ao Pronto Atendimento de Itapoá para avaliação médica. No domingo (26/10), o segundo corpo foi localizado, após acionamento dos bombeiros — infelizmente, a criança já estava sem vida quando a equipe chegou ao local. A identidade ainda não foi divulgada pelas autoridades.
Especialistas em segurança aquática ressaltam que incidentes como este, embora trágicos, ocorrem com frequência em zonas de banho não supervisionadas ou com presença de correntes de retorno. Conforme relatório da CBMSC, as correntes de retorno são responsáveis por cerca de 90% dos afogamentos no mar em Santa Catarina.
O litoral norte de Santa Catarina registra números expressivos: no período de 16 de dezembro de 2024 a 15 de janeiro de 2025, foram realizados 1.818 salvamentos por afogamento em águas doces e salgadas, segundo o CBMSC.
Corpo de Bombeiros de SC
No mesmo período, sete mortes por afogamento em mar foram confirmadas.
Segundo especialistas em resgate aquático, a dinâmica comum é a seguinte: ondas que quebram sobre o banco de areia empurram a água para dentro; essa água retorna em forma de correntes que se dirigem para o mar, e justamente essa “corrente de retorno” arrasta pessoas, sobretudo crianças ou banhistas em locais rasos, para águas mais profundas ou distantes da borda — condição que dificulta o resgate. Dados do CBMSC atestam esse tipo de ocorrência como majoritária nas estatísticas catarinenses.
No caso desta tragédia em Itapoá, ainda não há informações oficiais se a praia estava devidamente sinalizada ou vigiada por guarda-vidas no momento da ocorrência. A família da vítima fatal e das demais envolvidas não teve identidade ou estado de saúde divulgados. O município de Itapoá, que possui cerca de 32 km de faixa litorânea e depende fortemente do turismo, segundo dados municipais, é área de atenção especial para este tipo de acidente.
As consequências de um episódio desse tipo vão além da tragédia em si. Há impacto direto sobre o turismo local, percepções de segurança por parte dos visitantes, além de trazer questionamentos para os gestores municipais e estaduais sobre fiscalização, presença de guarda-vidas, sinalização e acesso de salva-vidas, bem como sobre campanhas de prevenção voltadas a crianças e banhistas em geral. Comparativamente, em municípios vizinhos e ao longo do litoral catarinense, episódios semelhantes com crianças — e até mesmo adultos — são recorrentes: em 2019, por exemplo, seis pessoas morreram afogadas e mais de 280 foram arrastadas pelo mar na área que inclui Itapoá.
Para evitar novos acidentes, especialistas recomendam: banhistas devem entrar no mar apenas em áreas com supervisão de guarda-vidas, respeitar sinalização de bandeiras de aviso (verde, amarelo, vermelha), e crianças devem estar sob constante vigilância de adultos. No litoral de Santa Catarina, o aplicativo “CBMSC Cidadão” permite consultar condições de risco nas praias e verificar quais pontos são monitorados.
O episódio ocorrido em Itapoá é um lembrete duro da vulnerabilidade em ambientes litorâneos e da importância de medidas preventivas e de resposta rápida. O próximo passo para as autoridades municipais e estaduais envolve apuração completa das circunstâncias, divulgação de informações sobre vistorias de segurança na praia do bairro Pérola do Atlântico, e possível reforço da presença de guarda-vidas e sinalização nos balneários do município. Para as famílias e frequentadores, a tragédia reforça a necessidade de atenção máxima – especialmente quando crianças entram no mar.
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